O terreno forma uma grande praça árida. Parece grande porque a inclinação o expõe completamente. Exceto uma velha nogueira, nada cresce nela, o solo é muito pedregoso e íngreme.

Como montar ali uma casinha sem que ela seja um objeto exibido na encosta? A resposta foi fragmentar o edifício em vários volumes que progrediam verticalmente a partir da estrada. Para encostar a casa ao terreno e explorá-la mais, sendo implantada em vários níveis.

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O primeiro volume localiza-se quase ao nível da estrada, de forma a evitar um declive acentuado para acesso à garagem. As salas situam-se no alto deste volume para desfrutar de uma vista deslumbrante sobre o vale do Sarce, a cobertura da garagem transforma-se assim num terraço.

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Este projeto pretendia preservar a orografia natural do terreno, a casa tinha que, para nós, assemelhar-se a uma rocha saindo do chão. O concreto ajudou a dar-lhe esse caráter rochoso.